Achei uma delícia de filme. Tal qual pela época descomplicada que era, os anos 70. Sua película esverdeada me lembra mto um desses filtros do Instagram. E Alice, parece ter saído da ilustração da Granado sabe? Uma garotinha, de caras e bocas que cresceu só no tamanho, jogou o sonho de cantar no vento e casou-se com um cara machista que lhe deu um guri. E enganava-se ela ao pensar que o marido lhe oferecia algum tipo de proteção. Até ficar viúva e resolver cair no mundo, tomando conta dos seus próprios ‘narizes’. Passa a cantar em bares e encanta Harvey Keitel que até então é o bad boy da vez ( jovem, e bonito ainda por cima!) dá trabalho para Alice que cai na estrada de novo, vira garçonete, aprontando poucas e boas até cair de amores por um cowboy noutro lugar e por lá decidir ficar.
*Curiosidade* A revista Harper’s Bazaar prestou uma homenagem à carreira do cineasta Martin Scorsese, reproduzindo em um ensaio fotográfico algumas de suas principais obras. Entre elas a personagem de Ellen Burstyn em “Alice não Mora Mais Aqui”.
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